O governo de Sergipe decidiu alterar o toque de recolher no estado nesta quinta-feira (13), após uma reunião com representantes do Comitê Técnico-Científico, que avalia a situação da Covid-19 no estado. A nova medida vale a partir da segunda-feira (17).
Segundo o governo, o toque de recolher passa a valer apenas de quinta-feira a sábado, das 22h às 5h em todo o estado. Os estabelecimentos deverão encerrar suas atividades às 21h para garantir o deslocamento dos seus colaboradores às suas residências. Nos demais dias, não haverá limitação de horário.
"Os números estão estabilizados ainda no número elevado, mas há uma melhora na ocupação nos leitos de enfermaria e uma leve queda de ocupação de leitos de UTI", disse o superintendente de comunicação do estado, Givaldo Ricardo.
As outras medidas ficam mantidas conforme o decreto anterior, divulgado no dia 28 de abril, ou seja, fica mantida a liberação dos serviços não essenciais no interior do estado aos finais de semana, ficando a cargo do gestor municipal essa organização.
Também continua mantido que os municípios devem decidir sobre o período de retorno das aulas. Em todos os casos previstos, o retorno às atividades educacionais presenciais deve ser gradual, progressivo e híbrido, respeitando as normas de distanciamento social e a limitação de 40% da capacidade de alunos por sala.
Na capital e região Metropolitana, praias e parques continuam não podendo ser frequentados durante os finais de semana. Também permanece vedado o funcionamento de atividades não essenciais e especiais no final de semana.
Givaldo Ricardo ainda informou que uma nova reunião acontecerá na próxima quinta-feira (20) para definição de novas medidas ou a manutenção das mesmas e também para apresentação de um projeto de testagem em massa em sete municípios sergipanos: Aracaju, Barra dos Coqueiros, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Estância e Lagarto.
"O resultado do teste sairá com cerca de 20 minutos. Com a testagem em massa, podemos identificar os positivados e assim isolá-los e diminuir a taxa de contágio, diminuindo consideravelmente as internações e os óbitos", completou.